com que a vida resiste, e anda, e dura.
Pedro Tamen
Não digo do Natal – mas da natura
de quem faz do poder um pesadelo
que aprofunda as sementes da amargura
através do garrote e do escalpelo;
não digo do Natal – mas da tortura
que macera as feridas com desvelo,
impassível à dor que já satura
os ombros causticados pelo gelo.
Dissesse do Natal – seria bom
que pudesse cantar, subir o tom
das loas e dos hinos e dos ritos,
se em vez duma esmola, tão-somente
renascesse o respeito pela gente
que povoa o Natal dos aflitos.
© Domingos da Mota
"...
ResponderEliminarse em vez duma esmola, tão-somente
renascesse o respeito pela gente
que povoa o Natal dos aflitos."
... e cada vez mais o respeito é algo que se ignora por aqueles que o deveriam cumprir!
Feliz Natal para si e quem o acompanha nesta roda da Vida.
Grato pela leitura e pela apreciação.
EliminarAgradeço e retribuo os votos de um Feliz Natal, para si e para os seus.
Este poema foi escolhido para integrar os poemas de Natal do Poesia Portuguesa.
ResponderEliminarAlgum inconveniente o mesmo será de imediato retirado.
Obrigada.
Cumprimentos e um Feliz Natal.
Não há nenhum inconveniente, antes pelo contrário. Sou eu quem agradece a divulgação.
EliminarAs melhores saudações poéticas - e natalícias!
Gostei de ler
ResponderEliminarJosé Félix