Invisível flor. Mas quase
que à tona de vir de dentro,
a apetência mental abre
seu espaço de silêncio.
Que um curto perfume, ou árvore
se turbem, o pensamento
pode, torrencial, espraiar-se
sobre a língua. Um halo esplêndido
ficará brilhando, quase
que flor íntima de texto.
Flor invisível que sabe
ser feliz no seu silêncio.
Paris, 1985
Fernando Echevarría
Olhos de Orfeu, DOZE POETAS DO PORTO, Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, organização e prefácio de António Roberval Miketen, Dezembro de 1985
poeta maior.
ResponderEliminarConcordo.
EliminarGrato pela visita.