Desde a esfinge de Tebas
à águia dos impérios,
das sandálias dos deuses
aos anjos de Rilke,
também as asas pertencem
aos efémeros insectos,
às aves domésticas ou
ao último abutre
que limpa selvas e planuras
da podridão da morte.
Inês Lourenço
A ENGANOSA RESPIRAÇÃO DA MANHÃ, ASA Editores II, S.A., Porto, Abril de 2002
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