14.2.25

SUBLEVAÇÃO

Sublevas a luz:
macia   de veludo

tua pele desprende
aromas subtis

e o fulgor alucina
leve   desenvolto

num sorriso de sol
e sal quase feliz:

odores que latejam
sensuais  translúcidos

apascentam promessas
(meneias os quadris)

e brilham as retinas
que o rubor seduz:

sublevas o lume
a túmida raiz

Domingos da Mota

Bolsa de Valores e Outros Poemas, Temas Originais, Lda., Coimbra, 2010

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