óleo sobre cimento, 534 x 261 cm
O motor do automóvel anda a trabalhar
num óleo no
seu lugar de garagem. Expressionista abstracto.
Sobre bagos de óleo escuro (de
mais uma noite em claro) dobro
os pneus do carro ao sair pela manhã apondo
ao seu Pollock gestos de um
Gracinda Candeias. Nesta tela abstracta
(que é o concreto do chão) os
olhos teimam em crer um archote um
fuzil
unindo as manchas mais cruas. Também assim
esta poesia.
João Luís Barreto Guimarães
LUZ ÚLTIMA, Edições Cotovia, Lda., Lisboa, Fevereiro de 2006
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