Não me mostres nenhum norte
nem estradas para lá:
são tudo embustes.
Mostra-me antes pedras, folhas mortas
de Outono atapetando o chão das matas,
voos de libelinha rasando o sol poente,
cândidas risadas infantis.
Quero eu dizer: mostra-me coisas
daquelas que se corrompem sem pressa.
A. M. Pires Cabral
COBRA-D´ÁGUA, Edições Cotovia, Lda., Lisboa, Outubro de 2011
Não precisamos de norte algum...
ResponderEliminarNorte são para os fracos...
( TUDO MENTIRA )
Fica o abraço Domingos, do Felipe...
Felipe Terra,
EliminarGrato pela visita.
Abraço.
Boa noite, Domingos. Ainda que já o tenha feito na minha "casa", resolvi bater à sua porta para lhe agradecer a visita e a sua poesia.
ResponderEliminarEste poema de A. M. Pires Cabral, com quem tive o prazer de trocar umas palavras há pouco tempo, é um dos meus preferidos.
Bom resto de domingo. :)
Agradeço a visita e o comentário.
EliminarTardiamente, e peço desculpa por isso, retribuo os votos de um bom fim de semana.