Livros que suportam tudo, até a estante.
O gozo da poesia como uma faca
afiando os dedos.
Uma mão que segura pelas pontas
a possibilidade de alguns gestos.
Folhas que num tempo adiantado
impõem o silêncio e outra vez
a vénia, a veia, a cova.
Marta Chaves
Telhados de Vidro, N.º 18 . Maio . 2013, Averno, Lisboa
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