nas promessas de pão e pão de ló,
caça grossa, estufado de perdiz
para todos os seus; enquanto o nó
na garganta se aperta, ele afiança
vinho e mel, festa brava, sol na eira
e chuva no nabal, numa aliança
de contrários dispostos em fileira;
e fala, fala, fala como se
não houvesse passado, fosse virgem,
e criasse do nada o que promete,
fosse dele o princípio, a origem
da terra prometida que antevê
e difunde na rádio e na TV.
© Domingos da Mota
Gostei de ler.
ResponderEliminarAbraço
José Félix