29.5.22

Ariadne

Estender o fio do horizonte,
lavar a luz e secá-la ao sol.
Esperar depois que Teseu chegue
para descobrir que por mim
não se alegrou. Saber desta maneira
como é a luz escura e que o último
labirinto é o mais cruel.


Amadeu Baptista

DiVersos, Poesia e Tradução | n.º 33 outono-inverno de 2021-22 (de uma sequência de poemas do livro no prelo Escrito na Grécia)

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