no campo da morte lenta?
E a de quem lhe abriu a porta,
e a reabriu em sessenta?
De que cor será a nódoa,
castanha, negra ou azul,
essa nódoa que magoa
e mancha as praias a sul?
E as razões da ditadura
que fizeram da prisão
tantas vezes sepultura
da frontal oposição,
de que cor serão agora,
terão simulado a cor,
ou farão parte da história,
da que branqueia o terror?
© Domingos da Mota
Sem comentários:
Enviar um comentário