os olhos das crianças
respiram tão vivíssimos
que só eles nos dizem
os imensos segredos
das certezas escondidas...
Que sopro audaz quebrou
o nevoeiro denso
que nos confunde os passos
pelas estradas do mundo
onde a metralha soa
e a solidão é lei...
Que alegria de maio
nos olhos das crianças...
Tropos, 1969
António Salvado
in DiVersos - Poesia e Tradução, n.º 34 | outono 2022:34, Edições Sempre-em-Pé, Águas Santas
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