10.4.16

[Tudo é jogo e música, afinal pouca coisa.]

Tudo é jogo e música, afinal pouca coisa.
O paraíso cede há muito à cilada das máquinas,

e não há origem reconhecível no que dizes.
Debruças-te sobre os fragmentos

amontoados à saída de casa. Consegues ainda respirar,
consegues? Afinal consegues. Vê como os teus braços

Luís Quintais

O VIDRO, poesia, Assírio & Alvim, Porto, Março de 2014

Sem comentários:

Enviar um comentário