Este poema tem vírgulas
De sol,
Pausas de sombra,
Suores frios.
Não tem ele outra coisa:
Febre alta,
Ferida aberta,
Cratera nua.
Divindade vulgar,
Ícone destroçado,
Não nos resta senão
Fazê-lo.
Cada um sabe de si
E o poema de todos.
José Pascoal
SOB ESTE TÍTULO, Editorial Minerva, Lisboa, Setembro de 2017
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