Ribeira Negra de outrora,
Agora mais negra e nua.
Ainda que o sol lá fora
Possa brilhar, continua
O negrume que carrega
Um enorme pesadelo:
Foi-se embora a cegarrega,
Voltasse ela, a contrapelo,
E que pusesse no rio
Os barcos a navegar;
No antigo casario,
Além da roupa a secar,
A fala dos marinheiros
Com as gentes, e também
A de muitos estrangeiros
(Com o Senhor d'Além):
Tornassem ao rio Douro,
À ponte Luís I
- Passagem e miradouro
Para tanto forasteiro.
© Domingos da Mota
E que pusesse no rio
Os barcos a navegar;
No antigo casario,
Além da roupa a secar,
A fala dos marinheiros
Com as gentes, e também
A de muitos estrangeiros
(Com o Senhor d'Além):
Tornassem ao rio Douro,
À ponte Luís I
- Passagem e miradouro
Para tanto forasteiro.
© Domingos da Mota
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