A noite nos acende movimentos
luminosos. E ampla se diria
ou paz, se não mover-nos
abrisse dentro da brisa.
Mas mesmo que o silêncio
nos alongue a memória e as axilas
respirem o que vemos,
a custo vemos crescerem às pupilas
os vasos de irem vendo
a inclinação das coisas esquecidas.
Fernando Echevarría
POESIA, 1956-1979, Edições Afrontamento, 1989
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