Se bem que seja outono
e véspera d'inverno,
eu canto a primavera,
nela o meu estro ponho,
que és tu, ilimitada
tão constante presença,
o ar purificado
que sempre de ti vem.
E ali estamos ardendo
sempre desencontrados,
num benéfico espaço
com tão desiguais tempos.
António Salvado
ECOS DO TRAJECTO seguido de PASSO A PASSO, Edição Ricardo Neves Produção, Lda. - A.23 Edições, 2014
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