Aparenta ser um rei,
tem coroa, é Corona,
mas de que reino não sei,
o vírus que reis destrona
e que infecta presidentes,
soldados e generais,
e com o freio nos dentes
trata todos como iguais,
pobres, ricos, poderosos,
ignorantes e cultos,
previdentes, desastrosos
idiotas resolutos
que com grande impertinência
mandam postas de pescada
e dizem, com insistência,
que o vírus não vale nada.
Fosse um novo cão de fila
que ferrasse o inimigo,
mas ameaça, à má-fila,
qualquer um: eis o perigo!
© Domingos da Mota
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