ou sempre que tiver de acontecer,
num quarto, numa cama, num divã,
no bloco operatório (se houver),
no carro, na ambulância, na auto-estrada,
num beco, numa praça, numa rua,
numa cave sem luz, numa mansarda,
ou de rabo virado para a lua.
E se o parto iminente, temporão,
ocorrer sob o sol, o sol a pino,
que o nado, rapariga ou rapagão,
dê um grito estridente, natalino,
que seja de tão vivo, tão agudo,
uma fonte de graça, amor e júbilo.
© Domingos da Mota
Gostei de ler.
ResponderEliminarAbraço
José Félix