Rumor de água,
na ribeira ou no tanque?
O tanque foi na infância
minha pureza refractada.
A ribeira secou no verão.
Rumor de água
no tempo e no coração.
Rumor de nada.
Carlos de Oliveira
TRABALHO POÉTICO, Livraria Sá da Costa Editora, 3.ª edição, Lisboa, 1998
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