5.7.24

[Bato à tua porta sem medo]

Bato à tua porta sem medo
Não tinha ainda nascido
estava no ventre da minha mãe
quando uma grande tristeza
me invadiu

Nunca mais me deixou desde aí
Está comigo agora
que estou velho e doente
e o tempo me arrasta pelos cabelos

O tempo toca o tambor
Não tenho para onde ir
Deixa-me entrar


Kabir


O Nome Daquele Que Não Tem Nome, versões de Jorge Sousa Braga, Assírio & Alvim, Março de 2016

Sem comentários:

Enviar um comentário