Sente:
como se a sombra fosse o próprio espaço
ou os musgos não quisessem dizer nada
Prepara um salto
sem gravidade
leve
desmedido para poderes fingir que nem quiseste
Abandona toda a confiança
no limite da luz
como se não houvesse mais que músculos e
intensidades
Fixa os sulcos sem tempo,
uma outra vida
na água que as pedras sempre ocultam!
Janeiro 2008
Dália Dias
MAIS A NORTE / PRUMOS, Edição Fava, Dezembro, 2011
Obrigada, amigo de palavras... Partilhamos, entendemos, sabemos do que falamos e é quanto baste!
ResponderEliminarAprecio muito este blog, trabalho sério em torno da poesia.
Dália
Dália Dias,
ResponderEliminarAgradeço-lhe a visita, o comentário, e a permissão para divulgar neste blogue um dos poemas do seu último livro.
Obrigada, digo eu. Divulgue, o que entenda.
ResponderEliminar