que não conheço. O meu corpo
é um eterno movimento no exterior de si.
Não pergunto: De onde? Ou onde estavas? Pergunto, para
[onde vou?
A areia olha-me e transforma-me em areia,
e a água olha-me e irmana-me com ela.
Na verdade, não há nada para obscurecer a não ser a memória.
Adonis
O Arco-Íris do Instante - Antologia Poética, Introdução, selecção e tradução de Nuno Júdice, Publicações Dom Quixote, Outubro de 2016
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