Fosse o sol da Primavera
que viesse celebrar
(depois da chuva, quem dera)
e não o vento a soprar
as nuvens negras da guerra
(com laivos de guerra fria),
fosse o sol da Primavera
que iluminasse este dia;
fossem melros e pardais
e andorinhas em bandos,
e não estes infernais
avejões, com ditirambos
que decantam o Inverno
permanente, quase eterno.
© Domingos da Mota
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