Ninguém fala de remorsos,
a consciência que pesa
sobre os ombros, sobre os ossos
consoante a natureza
da desonra, quando tal
resulta inseparável
de pecado capital
francamente imperdoável.
Remorsos de quê, dirão:
não matei como Caim
nem causei depredação
nem coisas piores. Assim,
de consciência tranquila
ufanam-se por aí
videirinhos que desfilam
com o rei dentro de si.
© Domingos da Mota
Gostei de ler. Abraço
ResponderEliminarJosé Félix