Não sou escrava
de lamento
nem tento ferida
de enfeite
nem uso a raiva
que tenho
como um alfange
no peito
Não talho o sangue
nas pedras
nem uso palavras
de ódio
e não quero anéis
de aceite
para enfeitar os meus olhos
Maria Teresa Horta
MINHA SENHORA DE MIM, Publicações Dom Quixote, Lisboa, Abril de 1971
Ponto de honra comparecer!
ResponderEliminarÉ uma mulher de uma extraordinária coerência, de grande ternura e afabilidade. E corajosa como poucos.
Admiro-a como escritora, e como cidadã de subidas qualidades.
ResponderEliminarMagnifico. Uma grande poetisa.
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