Por cada verso feito quantas noites
desfeitas e mulheres transfiguradas,
madrugadas, cidades, auto-estradas,
montes de cartas, mortos e ausentes.
Por cada verso feito me despeço
dêste mundo, em pedaços repartido,
pois só consigo reunir-me quando fundo
império de poema nunca escrito.
António Barahona
O Som do Sôpro, Lisboa, Poesia Incompleta, in RESUMO poesia em 2011, poemas escolhidos por Armando Silva Carvalho, José Alberto Oliveira, Luís Miguel Queirós, Manuel de Freitas, Assírio & Alvim, Março de 2012
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